O modelo de comunicação e informação no Brasil — e no mundo — está cada vez mais dominado pelas big techs. Plataformas como Google, Meta e X (antigo Twitter) concentram poder, audiência e lucro, controlando o que circula, o que engaja e, muitas vezes, quem tem voz na internet.
O problema é que esse modelo não prioriza a informação de interesse público. Pelo contrário: os algoritmos dessas empresas favorecem conteúdos virais, sensacionalistas e desinformativos, enquanto jornalistas, comunicadores populares e coletivos periféricos enfrentam dificuldade para alcançar o público — mesmo produzindo conteúdos de qualidade.
Além disso, as big techs não remuneram adequadamente os criadores de conteúdo jornalístico, enfraquecendo a sustentabilidade de veículos independentes, comunitários e locais. A recente decisão do Google de reduzir a visibilidade de conteúdos jornalísticos é só mais um exemplo desse cenário preocupante.
Nesse contexto, o Território da Notícia surge como uma solução concreta e territorializada para enfrentar os impactos desse ecossistema desigual.
Enquanto as big techs operam a lógica da exclusão e do lucro, o Território da Notícia aposta na inclusão, no acesso e no direito à informação como pilares para uma sociedade mais justa e democrática.
Porque o futuro da comunicação não pode ser decidido apenas por algumas gigantes do Vale do Silício — ele precisa ser construído, desde já, a partir das quebradas.
Por Thiago Borges – Co-fundador e gerente de produtos do Território da Notícia Os últimos…
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