Será que tem médico no postinho hoje? E aquele trânsito ali na principal, o que aconteceu?
Se você já ouviu — ou fez — essas perguntas, provavelmente está em algum grupo de bairro no WhatsApp ou segue páginas da sua quebrada nas redes sociais. E não está sozinho.
Um inquérito recente realizado pelo Território da Notícia, em 2024, com o público que circula pelos estabelecimentos comerciais onde nossos totens estão instalados, nas periferias de São Paulo, mostrou como as pessoas costumam se informar sobre o que acontece no seu território.
Entre as fontes de informação mais citadas estão:
- Páginas de bairro no Instagram e Facebook (22,02)
- Rádio comunitária (33,03)
- Conversas de boca a boca (13,03)
- Grupos de WhatsApp (51,01)
Os temas mais comentados? Vão desde tragédias, brigas e acidentes, até curiosidades e amenidades da vizinhança. Mas, muitas vezes, essas informações chegam sem verificação ou com pouco contexto, o que pode gerar boatos, desinformação e confusão.
É por isso que fortalecer e apoiar mídias jornalísticas que atuam nos territórios faz toda a diferença. O trabalho feito por veículos locais é essencial para garantir acesso à informação confiável, com olhar sensível e atento à realidade de quem vive nas bordas da cidade.
No Território da Notícia, seguimos conectando os bairros com conteúdos de interesse público, produzidos por coletivos de jornalismo periférico e exibidos de forma acessível em pontos de grande circulação.
